domingo, 17 de outubro de 2010

#12

Coisa crua gotejando rubra
putrefato néctar de flor murcha
chorando grito de monstro-circo
armado sem estrela-picadeiro
só leão fera macaco tigre.

Sob tenda verde e estreita
criatura de vida latente
(rubro mel do fim à espreita!)
dum sepulcro e doutro já carente.

Nasceu.

2 comentários:

  1. Gostei da "rudeza" dos versos..
    Em palavras conhecidas como não tão belos, criando arte!

    ;D

    ResponderExcluir
  2. bah, pra que te indicar baudelaire? :p

    ResponderExcluir