Por tua lágrima navegam cargueiros
abarrotados de vazios desesperos,
amores e dores colhidos
em portos de algures: há mares passados.
Monturo de monstros calados, distantes nalgum lugar
de correntezas choradas por Netuno – Deus de todo choro! –
ainda vivos no ponteiro dos relógios de teus cargueiros,
inútil sabre para matá-los.
Entretanto eficaz para golpear o capitólio de teu olhar,
porto onde aportam negreiros
nos quais és tu cativo passageiro.
Porém não és o mais ilustre a embarcar
nestes negreiros que navegam
pelos ribeiros pingados de teu olhar.
Escreve bem, parabéns :)
ResponderExcluirpoesia dahora.
ResponderExcluirõ/
gostei do final:
"Porém não és o mais ilustre a embarcar
nestes negreiros que navegam
pelos ribeiros pingados de teu olhar."
abraços.